Brasil

Moraes inclui PCO, partido de extrema-esquerda, no inquérito das fake news

Decisão vem um dia depois de legenda publicar no Twitter termo "skinhead de toga", em referência a ministro

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Nas redes sociais, partido defende a dissolução do STF e chamou o ministro de 'skinhead de toga'
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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), incluiu o Partido da Causa Operária (PCO) no inquérito das fake news, que tramita na Corte. A decisão ocorre um dia depois de o partido de extrema-esquerda fazer uma publicação no Twitter utilizando o termo "skinhead de toga", em referência a Moraes.

"Alexandre de Moraes: candidatos que ?divulgarem fake news? terão registro cassado. Em sanha por ditadura, skinhead de toga retalha o direito de expressão, e prepara um novo golpe nas eleições. A repressão aos direitos sempre se voltará contra os trabalhadores! Dissolução do STF!?", publicou o partido no Twitter. 

Segundo Moraes, há "relevantes indícios" de utilização de dinheiro público por parte do presidente do partido político " para fins meramente ilícitos, quais sejam a disseminação em massa de ataques escancarados e reiterados às instituições democráticas e ao próprio Estado Democrático de Direito, em total desrespeito aos parâmetros constitucionais que protegem a liberdade de expressão".

O ministro acrescenta: "Em seu perfil na rede social Twitter (@PCO29), o Partido da Causa Operária divulga diversas outras publicações de extrema gravidade, por meio da qual defende, sem qualquer restrição, a dissolução da Suprema Corte". 

O inquérito das fake news investiga uma rede de disseminação de notícias falsas e de ataques contra o STF e outros órgãos. Entre os investigados estão o presidente da República, Jair Bolsonaro, o deputado federal Daniel Silveira e o ex-deputado federal Roberto Jefferson.

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