Túnel Santos-Guarujá: Governo de SP confirma Mota-Engil como vencedora definitiva do projeto
Cronograma prevê a conclusão da obra em 2030, com início da operação em 2031
SBT News
O Governo de São Paulo confirmou nesta segunda-feira (20) a Mota-Engil Latam Portugal S.A. como vencedora definitiva da construção do Túnel Imerso Santos–Guarujá, o primeiro projeto submerso do Brasil. A empresa havia vencido o leilão realizado em setembro.
A obra vai ligar as cidades de Santos e Guarujá, reduzindo o tempo de travessia, que hoje pode ultrapassar uma hora, para cerca de cinco minutos. O túnel será a primeira ligação seca entre as cidades e beneficiará mais de 2 milhões de pessoas.
+ ONGs reagem à licença do Ibama para perfuração na Foz do Amazonas e prometem ir à Justiça
Segundo o Governo de SP, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) já emitiu a licença ambiental prévia, atestando a viabilidade do empreendimento e autorizando o avanço da parceria público-privada. O cronograma prevê a conclusão da obra em 2030, com início da operação em 2031.
Investimento
A Mota-Engil ganhou a disputa para fazer a obra depois de oferecer o menor preço no leilão que aconteceu na B3, a Bolsa de Valores do Brasil, ocorrida em setembro.
A empresa topou fazer o serviço com 0,5% de desconto no valor que o governo tinha separado para pagar por ano, que era de R$ 438,3 milhões.
+ Quase meio milhão de pessoas podem ficar sem água em Porto Alegre
O investimento total será de R$ 5,4 bilhões, que será dividido entre R$ 2,7 bilhões do governo paulista e R$ 2,7 bilhões da União. A obra faz parte do projeto do novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) do governo Lula.
Com a habilitação definitiva, o projeto segue para homologação e adjudicação antes da assinatura do contrato. Após isso, a concessionária terá 60 dias para formalizar o acordo.
+ Governo lança programa com R$ 40 bilhões em crédito para reforma de casas
A doca para a montagem dos módulos de concreto será definida entre Santos ou Guarujá e deve começar a ser instalada em 2026. A produção dos módulos está prevista para 2027.
O processo pode ser acompanhado pelo novo site oficial, que reúne todas as informações sobre o projeto
