Foi sepultada, neste domingo (2), Bárbara Elisa Yabeta Borges, que morreu aos 28 anos na última sexta-feira (31), vítima de uma balada perdida que atingiu a cabeça, enquanto passava pela Linha Amarela, em meio a um tiroteio entre facções rivais.

O sepultamento reuniu centenas de pessoas no Cemitério de Irajá, na zona norte do Rio, incluindo professores da rede municipal e o secretário municipal de Educação, Renan Ferreirinha, que se solidarizou com a família.

Bárbara trabalhava no Banco Itaú como especialista de investimentos, morava na Barra da Tijuca com o marido e tinha planos de se tornar mãe no próximo ano. Ela era descrita pelos colegas como uma pessoa alegre e uma profissional dedicada.

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"A gente está sem acreditar no que aconteceu. A gente não acredita ainda", afirmou Angélica Ávila, uma tia de Bárbara, ao SBT Notícias.

"Rio de Janeiro tem sofrido bastantes coisas assim. Muitas famílias, muitas pessoas sofrendo, sangrando", disse à reportagem o cantor Buchecha, que cantou no casamento de Bárbara e fez questão de se despedir da jovem. "A gente precisa se de uma resposta o quanto antes para isso acabar. A gente quer um Rio de Janeiro de paz."

A mãe de Bárbara, Beth Borges, estava muito abalada e não conseguiu dar entrevista.

Detalhes do caso

Bárbara foi vítima de uma bala perdida por volta das 14h40 de sexta-feira, na altura do Complexo da Maré, na zona norte do Rio. Ela estava no banco traseiro de um carro de aplicativo que trafegava pela Linha Amarela quando o incidente ocorreu. A jovem foi levada ao Hospital Geral de Bonsucesso, mas não resistiu aos ferimentos.

A investigação está sendo conduzida pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). O Disque Denúncia divulgou cartaz pedindo ajuda para localizar os autores do disparo.