Vereador provoca suspensão de sessão após revelar que tomou cachaça em SC

O vereador Inivaldo Machado de Oliveira (MDB), de Santa Cecília, município de 15 mil habitantes no Oeste de Santa Catarina, provocou a suspensão de uma sessão no plenário após admitir que havia tomado "uma cachaça" antes da reunião.

"Eu sou um cara que não falo muito, mas hoje resolvi falar. Já tomei umas cachaças. E todo mundo toma", disse ele durante a sessão na noite da última segunda-feira (26).

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A situação, que foi transmitida ao vivo pelas redes sociais da Câmara de Vereadores, começou quando os vereadores discutiam uma indicação referente a melhorias na rede de coleta de água da chuva na Rua Vicente Alves da Silva.

No espaço usado para discussão, o vereador se manifestou sobre assuntos diferentes dos que estavam sendo tratados e disse que "ninguém aqui fica sem beber uma cachacinha antes de chegar neste plenário".

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Além de admitir que estava alcoolizado e generalizar a situação para os demais colegas, Inivaldo reagiu a Jackson de Souza Goetten (DEM). O Presidente da Câmara afirmou que o vereador poderia usar o momento posterior de "palavra livre" para se manifestar sobre outros temas. Inivaldo também teve o microfone silenciado.

"Precisamos de respeito. Como a gente vai continuar a reunião com o vereador bêbado? Vamos pedir cinco minutos [de pausa]", afirmou Jackson no microfone.

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Em nota, a Câmara Municipal de Santa Cecília informou que “repudia veemente o comportamento inadequado de qualquer vereador”, mas que até o momento, não foi aberto qualquer processo interno para avaliar se a atitude de Inivaldo é passível de punição.

O diretório regional do MDB, partido do vereador, também se manifestou. “O MDB-SC esclarece que teve acesso ao vídeo por meio da imprensa na tarde desta terça-feira (27). A executiva já está em contato com a coordenadoria regional do partido para apurar os fatos. O MDB-SC preza pelo respeito e decoro, portanto, irá analisar a situação em conjunto com a coordenação regional e municipal para adotar medidas cabíveis”, disse o comunicado.