IML do Rio não suporta demanda e Detran é usado para receber corpos após megaoperação policial
Instituto Médico Legal ficou sobrecarregado após confronto entre policiais e criminosos que deixou mais de 120 mortos na capital fluminense

SBT Manhã
O Instituto Médico Legal (IML) Afrânio Peixoto, no Rio de Janeiro, ficou sobrecarregado devido ao grande número de mortos resultante da megaoperação conjunta da Polícia Civil e da Polícia Militar contra o Comando Vermelho, na zona norte da cidade. Diante da alta demanda, o prédio do Detran, localizado ao lado do IML, passou a ser utilizado para o recebimento e a identificação preliminar dos corpos.
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Familiares das vítimas estão participando do processo de reconhecimento dos corpos no Detran antes do encaminhamento ao IML. O trabalho de identificação deve continuar até esta quinta-feira (8), segundo a Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro.
Com a repercussão da megaoperação, o Ministério Público Federal (MPF) solicitou ao IML acesso, em até 48 horas, a todos os dados das perícias dos corpos resgatados. O órgão também pediu a adoção de protocolos específicos para a investigação de mortes potencialmente ilícitas.
De acordo com o governo do estado, até o momento, 121 pessoas morreram e 113 foram presas, sendo 33 oriundas de outros estados. A operação também apreendeu 10 menores, 118 armas de fogo (91 fuzis, 26 pistolas e um revólver), grande quantidade de munição, drogas e 14 artefatos explosivos.
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