Velórios de policiais mortos na Operação Contenção refletem caos e dor no Rio
Rodrigo Cabral e Marcus Vinícius Cardoso são homenageados em cerimônias que mobilizaram helicópteros e familiares; operação deixa quatro policiais mortos

SBT Brasil
O velório de dois policiais mortos na Operação Contenção, realizada nos complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro, refletiu o drama vivido por familiares e a tensão enfrentada pelos agentes de segurança.
Rodrigo Cabral viveu apenas 40 dias como policial civil, antes de ser morto durante a ação. Durante a cerimônia, dois helicópteros, um da Polícia Civil e outro da Polícia Militar, sobrevoaram a capela, enquanto pétalas de rosas foram lançadas do céu.
Mais cedo, foram realizadas homenagens a Marcus Vinícius Cardoso, de 51 anos. Conhecido como Maskara, tinha 27 anos de carreira na Polícia Civil e, no dia anterior à morte, havia sido promovido a chefe dos investigadores. Amigos lamentaram a perda e destacaram a dedicação de Maskara à corporação.
Os sargentos do Batalhão de Operações Policiais Especiais Cleiton Serafim Gonçalves, de 40 anos, e Heber Carvalho da Fonseca, de 39, que também morreram durante ação, serão enterrados nesta quinta-feira (30).
Dos 2.500 policiais que participaram da operação, quatro não retornaram para casa e outros seguem feridos, incluindo um delegado. A ação é considerada a mais letal da história do Rio de Janeiro.
Segundo o comandante da Polícia Militar, Marcelo Menezes, confrontos não foram registrados nesta quarta-feira graças ao reforço das guarnições em pontos estratégicos das comunidades dos complexos da Penha e do Alemão.
O secretário de Polícia Civil do Rio de Janeiro, Felipe Curi, esteve nos velórios, mas não concedeu entrevistas. Para as famílias, resta a tristeza imensa e a dor da perda de um filho.
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