Mundo

'No crazy war': Maduro pede paz ante possível invasão militar dos EUA

Declaração ocorre no mesmo dia em que Trump afirmou que haverá 'operações terrestres' contra cartéis de drogas latino-americanos 'muito em breve'

Imagem da noticia 'No crazy war': Maduro pede paz ante possível invasão militar dos EUA
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro | Reprodução
,
Publicidade

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu paz ante uma possível invasão militar dos Estados Unidos. A declaração ocorre no mesmo dia em que o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que haverá "operações terrestres" norte-americanas contra cartéis de drogas latino-americanos "muito em breve".

"Não à guerra. Yes peace, yes peace, forever, peace forever. No crazy war! Não à guerra louca! No crazy war!'", afirmou Maduro nesta quinta-feira (23), durante assembleia com sindicatos associados ao chavismo.

"Isso se chama linguagem 'tarzaneada'. Se traduzimos ao espanhol tipo Tarzan seria [em português] 'não guerra, não guerra, não querer guerra, não à guerra dos loucos, não à loucura da guerra', essa seria a tradução de verdade", acrescentou.

+Qualquer operação da CIA "fracassará", diz ministro da Defesa da Venezuela

Trump não citou a Venezuela quando falou, em conversa com a imprensa na Casa Branca, sobre o plano de executar operações terrestres contra cartéis de droga latino-americanos. Apesar disso, os EUA autorizaram, na última quarta-feira (15), a Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês) a conduzir ações secretas no país.

Em agosto, Washington enviou navios de guerra, um submarino e barcos com efetivos das forças especiais para águas internacionais no Caribe. Desde o início de setembro, essa flotilha realizou nove ataques contra embarcações e submersíveis, dois deles no Pacífico, que deixaram ao menos 37 mortos.

Trump argumenta que os EUA estão envolvidos em uma guerra contra grupos narcoterroristas venezuelanos, o que tornaria as ofensivas legítimas. A Venezuela, por sua vez, classifica as ações como "execuções extrajudiciais" e uma "sentença de morte". Caracas acredita que Washington busca "fabricar um conflito" para justificar uma invasão e destituir o atual governo para se apropriar do petróleo venezuelano.

Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade