"Conseguimos fazer uma reunião que parecia impossível", diz Lula sobre encontro com Trump
Presidente fez agradecimento ao primeiro-ministro da Malásia, Anwar Ibrahim, pela oportunidade de se reunir com mandatário norte-americano no país asiático
SBT News
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou neste domingo (26) que ele e o mandatário dos Estados Unidos, Donald Trump, conseguiram "fazer uma reunião que parecia impossível". Chefes de Estado do Brasil e dos EUA tiveram hoje encontro de cerca de 45 minutos na Malásia, em que discutiram tarifaço norte-americano imposto a exportações brasileiras e sanções a autoridades.
Após agenda com Trump, Lula participou de reunião empresarial na Malásia e fez agradecimentos ao primeiro-ministro da Malásia, Anwar Ibrahim, pela oportunidade de se reunir com o presidente dos EUA no país asiático.
"Quero, primeiro, fazer agradecimento especial ao primeiro-ministro Anwar Ibrahim, por ter me convidado para participar da 47ª reunião da Asean. Ele me deu oportunidade de conhecer a Malásia e me deu oportunidade de ter um dia muito feliz por dois acontecimentos importantes", disse o presidente brasileiro.
"O primeiro, a adesão do Timor-Leste à Asean, o que era uma reivindicação histórica e que aconteceu hoje. O segundo, porque o presidente Trump teve que viajar 22 horas dos Estados Unidos para a Malásia e eu viajar 22 horas para Malásia, e nós conseguimos fazer uma reunião que parecia impossível, nos Estados Unidos e no Brasil, aqui na Malásia", acrescentou Lula.
No encontro, classificado como "positivo e produtivo" pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, Lula pediu revogação de tarifas dos EUA a produtos brasileiros e fim de sanções a autoridades, como a lei Magnitsky.
Em breve coletiva de imprensa antes da reunião, Trump afirmou acreditar que países entrarão em acordo em breve, mas justificou que acha "justas" as taxas aplicadas até agora. Equipes de Brasil e EUA seguem em negociações ainda neste domingo.
Ambos os governos deixaram aberta a possibilidade tanto de Trump vir ao Brasil como de Lula visitar os EUA num futuro próximo.







