Aneel mantém bandeira vermelha 1 para novembro e conta de luz segue mais cara
Medida mantém a cobrança adicional de R$ 4,46 a cada 100 kW/h consumidos e reflete a seca nos reservatórios e o acionamento de termelétricas
Contas de luz impulsionaram queda no IPCA | Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Vicklin Moraes
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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira (31) que irá manter a bandeira tarifária vermelha no patamar 2, o mais alto do sistema. A medida mantém a cobrança adicional de R$4,46 a cada 100 kW/h consumidos.
Segundo a Aneel, a medida foi tomada por conta do baixo volume de chuvas, o que provocou uma queda na geração de energia pelas hidrelétricas. Para garantir o fornecimento, será necessário acionar usinas termelétricas, que têm um custo de produção mais alto.
Entenda o que significa cada bandeira tarifária:
Bandeira verde: condições favoráveis de geração (chuvas abundantes, reservatórios cheios). Sem acréscimos na tarifa.
Bandeira amarela: condições menos favoráveis (chuvas insuficientes). Acréscimo de R$ 1,885 por kW/h consumido.
Bandeira vermelha – Patamar 1: geração mais cara (níveis de água baixos). Acréscimo de R$ 4,463 por kW/h.
Bandeira vermelha – Patamar 2: cenário crítico (níveis muito baixos). Acréscimo de R$ 7,877 por kW/h.