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Mulher é presa por suspeita de envenenar companheiro com vitamina de banana contaminada

Homem morreu no dia 16 de fevereiro; crime teria sido planejado após brigas no relacionamento

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Mulher é presa no Rio acusada de matar companheiro com vitamina de banana envenenada. | Fotos: divulgação/Polícia do Rio | Pexels
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Uma mulher foi presa nesta sexta-feira (24) acusada de matar o companheiro envenenado com uma vitamina de banana misturada com chumbinho. A substância, usada como veneno de rato, é proibida no país desde 2012. A prisão foi realizada no local de trabalho da suspeita, em Irajá, na zona norte do Rio de Janeiro, por policiais civis da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).

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De acordo com as investigações, a vítima e a autora trabalhavam no mesmo local e mantinham um relacionamento amoroso conturbado, marcado por brigas e episódios de ciúmes.

No dia 15 de fevereiro deste ano, após mais uma discussão, a mulher teria preparado a bebida envenenada e ofereceu ao companheiro, ainda segundo a polícia. Cerca de uma hora após ingerir a vitamina, o homem passou mal e foi socorrido por colegas de trabalho, sendo levado a uma unidade de saúde na região, onde morreu no dia seguinte.

Laudo confirmou substância

O laudo de necropsia confirmou a presença de terbufós sulfóxido, substância altamente tóxica e que pode ser usada na composição do chumbinho. O veneno clandestino ilegal não tem uma fórmula fixa, sendo uma mistura de agrotóxicos altamente perigosos.

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O caso começou a ser apurado pela 27ª Delegacia Policial de Vicente de Carvalho e, com o avanço das provas, foi encaminhado à Delegacia de Homicídios, que comprovou a premeditação do crime. Perícias laboratoriais, depoimentos de testemunhas e análises de mensagens trocadas entre o casal reforçaram que o assassinato foi planejado.

Com a confirmação da autoria, a DHC representou pela prisão da mulher, que foi localizada e capturada nesta sexta-feira. A Polícia Civil classificou o caso como um crime passional com uso de veneno. A autora foi levada para a sede da DHC, onde permanece à disposição da Justiça.

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