Brasil

Proibição de celulares nas escolas melhora foco e aprendizagem, dizem estudantes

Maioria dos alunos percebe benefícios na atenção e integração social após restrição ao uso de celulares nas salas de aula

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Oito em cada dez estudantes brasileiros afirmam que a proibição do uso de celulares nas escolas, em vigor desde o início deste ano, melhorou o foco e as condições de aprendizagem.

Um estudo realizado com apoio da Universidade de Stanford, na Califórnia, revelou avanços significativos nas disciplinas de Matemática e Português. No Rio de Janeiro, os resultados equivalem a um bimestre adicional de aprendizado após o primeiro ano da aplicação do decreto.

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O que no início causou estranhamento, hoje é visto com naturalidade. A maioria dos alunos se adaptou bem e não sente tanta falta do celular, nem mesmo durante os intervalos. Antes, era comum ver estudantes isolados, atentos apenas às telas. Agora, os pátios escolares voltaram a ser espaços de conversa, risadas e brincadeiras. Essa nova dinâmica de integração também trouxe reflexos positivos: os casos de bullying diminuíram.

Em todo o país, após a restrição, 83% dos estudantes passaram a prestar mais atenção nas aulas. No ensino fundamental, a mudança foi ainda mais perceptível: quase 90% relataram melhora na concentração. Já no ensino médio, 70% dos alunos disseram que houve ganho de foco.

Por outro lado, a ausência dos aparelhos também gerou novos desafios. Entre os alunos do ensino fundamental, 44% relataram tédio. Para os educadores, essa queixa pode representar uma oportunidade para desenvolver a paciência e a criatividade dos estudantes.

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