Polícia

Dois suspeitos morrem e quatro são presos no Rio em operação da PM perto ao Aeroporto do Galeão

Criminosos escondiam explosivos em cones de trânsito para atacar policiais na comunidade do Morro do Barbante, controlada pelo Comando Vermelho

Publicidade

Dois suspeitos morreram e quatro foram presos durante uma operação da Polícia Militar na região próxima ao Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro. Os criminosos usavam explosivos escondidos dentro de cones de trânsito para atacar os agentes.

Policiais militares deixaram o veículo blindado com cuidado, temendo se deparar com um campo minado. Na verdade, tratava-se de cones de trânsito usados por traficantes de drogas para esconder explosivos. Cada um trazia um aviso: “Alta tensão, não mexa”.

+ Exclusivo: Laudo aponta que advogado Luiz Fernando Pacheco morreu por traumatismo

O esquadrão antibombas foi acionado no início da operação, que tinha como objetivo localizar traficantes do Morro do Barbante, comunidade próxima ao Aeroporto do Galeão, controlada pela facção Comando Vermelho.

O principal alvo era Wagner Barreto de Alencar, conhecido como Cachulé, chefe do tráfico local, que continua foragido. Segundo a PM, foi ele quem ordenou que os explosivos fossem espalhados pela região.

No mês passado, uma viatura da PM foi destruída e dois policiais ficaram feridos. Durante as investigações, os agentes encontraram uma casa com vários artefatos explosivos ligados a celulares.

O coronel Marcos André Dias Corrêa afirmou que uma criança também foi atingida, de forma superficial, por um dos artefatos. “A ameaça é contra os policiais, mas coloca em risco todos na comunidade”, destacou.

+ Justiça mantém prisão do influenciador Capitão Hunter, suspeito de estupro de vulnerável e pornografia infantil

Durante a operação desta quarta-feira (22), houve troca de tiros entre policiais e criminosos. Dois suspeitos morreram, entre eles Júlio César Barbosa Silva Júnior, o Matuê, considerado o “senhor da guerra” na comunidade.

Em um vídeo, Matuê aparece treinando em uma academia, usando uma barra de ferro para simular um fuzil.

Na localidade conhecida como Bem-te-vi, houve confronto. Os criminosos invadiram uma casa, mas acabaram cercados e se entregaram. Quatro homens foram presos e um menor foi apreendido. A polícia apreendeu quatro fuzis, duas pistolas, drogas e roupas camufladas.

No alto da comunidade, ficaram as marcas do conflito: casas com buracos de bala e uma seteira — estrutura de concreto usada por traficantes para atacar a polícia.

Publicidade
Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade